domingo, 27 de janeiro de 2008

Eu Sou A Lenda (eu não, né, o Will Smith!)

Imagine se você fosse a única pessoa que restou (pelo menos, em sã consciência) no (seu) mundo.
É sobre isso que fala o filme I AM LEGEND, em cartaz, nos cinemas.
Will Smith mostra um cara (Robert Neville), à primeira vista, tranqüilo, mas que, ao decorrer da trama, se mostra atormentado com a solidão e que, aos poucos, se mostra, até, louco com isso.
Ele é um cientista do exército americano que, ao ver que uma suposta cura milagrosa para o câncer dá errado e cria um vírus indestrutível, que transforma humanos em zumbis, resolve ficar, sozinho, no "marco zero" da epidemia, Nova Yorque, tentando criar uma cura para o vírus, ao qual é imune.
É impressionante pensar que o filme foi feito na VERDADEIRA Nova Yorque e que a cidade parou para ver Will Smith dar um show à lá Tom Hanks em CASTAWAY (melhor, é verdade, principalmente pela ausência de merchandisings apelativos no meio do filme). Tomadas com câmera na mão, com trepidadas monstro, ao maior estilo RYAN´S DOG RESCUE (tá bom, mais um do Tom Hanks), HMI a dar com pau nas tomadas de estúdio e muita, muita dificuldade na iluminação natural, acredito eu, formam uma fotografia linda para um filme que, acredito, deve ter dado muito problema na hora de pensar os planos e as luzes.
A trama segue bem e vai mostrando, aos poucos, que Neville não está sozinho na Grande Maçã, não pelos manequins que ele distribui pela cidade para lhe fazer companhia, mas por causa das criaturas que o vírus criou, tementes à luz do sol, regredidas mentalmente e sem noções de civilização (isso tudo só de acordo com Neville, pois eu não sei como criaturas sem noções de sociedade têm um líder, mas, convenhamos, vamos dar um "oi" à licença poética), que estão famintas por sangue humano, mais exatamente o de Robert Neville.
A surpresa vem quando uma mulher (sobrinha da Sônia Braga, brasileira, mas que fala um inglês perfeito e, sim, é boa atriz MESMO) aparece para salvar a vida dele com um refletor HMI que ela tira do bolso e mostra que ele não está sozinho.
Como essa trama termina, eu vou deixar para vocês verem no cinema, mas, pode crer, tem muitas surpresas por aí e, mesmo a parte que eu contei, tem muita coisa que eu deixei de contar, de propósito, pois é assim que o filme fica legal.
Pra quem curte ficção científica, um filme sensacional. Pra quem curte cinemão, bem legal. E pra quem, simplesmente, curte bons filmes, com bons atores e boa equipe, fazendo bom trabaho, é, no mínimo, extremamente interessante e surpreendente (eu fui sem esperar muito: me surpreendi)!
Ah! O filme é adaptado de um livro homônimo de Richard Matheson, que já deu origem a duas adaptações, anteriormente: a primeira sendo estrelada por Vincent Price em 1964 com o título "The Last Man on Earth" (Mortos que matam), e a segunda tendo Charlton Heston como protagonista no ano de 1971, com o título "The Omega Man" (A última esperança da Terra). Dizem que a atual é a melhor.
*último parágrafo copiado da WIKIPÉDIA, por pura preguiça (convenhamos, é 1h da manhã!).

Um comentário:

Anônimo disse...

Aê Fliba, é nóis nesse mundão blog de Deus!
:)