sexta-feira, 17 de outubro de 2008
15ª Fest Comix HOJE!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Postado por Luiz Salles
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
"HQ O QUÊ?" na FNAC Pinheiros
Recebi o release por e-mail:
"4º Festival de Quadrinhos da FNAC
de 20 a 25 de outubro
O "HQ O QUÊ?" tem mostrado o forte papel dos quadrinhos como incentivador da leitura, instrumento educativo e parte fundamental da produção literária e artística do Brasil. Durante uma semana, o universo dos quadrinhos é discutido, com um tema diferente por dia com desenhistas, editores, jornalistas e profissionais especializados em forma de palestras, bate-papos e oficinas, para quem é amante de quadrinhos e para profissionais que buscam ingressar no mercado de trabalho. Curadoria de Silvio Alexandre.
Dia 20/10 (2ª feira), às 19h:
Cláudio Seto, o Samurai dos Quadrinhos
Cláudio Seto foi o primeiro artista brasileiro a utilizar o traço característico do mangá em publicações nacionais. Isso ocorreu na década de 60. Ele publicou histórias de samurais e ninjas, numa época em que ninguém sabia direito o que significavam esses termos. Seu personagem O Samurai, sairá este ano em um álbum pela Devir. Para falar sobre quem lançou o estilo mangá no país, teremos um bate-papo com a professora e pesquisadora Sonia Luyten; e o escritor e jornalista Gonçalo Júnior.
Dia 21/10 (3ª feira), às 19h:
Prêmio Fnac Novos Talentos: anúncio oficial dos ganhadores
Neste encontro serão anunciados os ganhadores do Prêmio Fnac Novos Talentos - Quadrinhos com coquetel e atrações especiais (www.fnac.com.br/premiofnacnovostalentos). Teremos, também, a exibição do premiado documentário Dossiê Rê Bordosa de César Cabral, feito em animação stop-motion, que investiga as razões por trás da decisão do cartunista Angeli de matar uma de suas mais famosas criações, a diva underground Rê Bordosa. O filme conta com depoimentos de Angeli, Laerte, Toninho Mendes (editor da revista Chiclete com Banana), e as vozes de Grace Gianoukas como Rê Bordosa e Paulo César Pereio como Bibelô.
Dia 22/10 (4ª feira) , às 19h:
Bate-papo com o artista argentino Liniers, o mais recente fenômeno dos quadrinhos
Conversa descontraida e informativa com Ricardo Liniers, respondendo questões do quadrinista Eloar Guazzelli Filho e do jornalista Eduardo Nasi, sobre o atual momento dos quadrinhos na Argentina e no mundo. Lançamento do álbum "Macanudo", com suas tiras poéticas, irônicas e reflexivas no Brasil pela Zarabatana Books.
Dia 23/10 (5ª feira), às 19h:
Mesa-redonda: Publicação independente, uma saída para o mercado dos Quadrinhos?
O cenário de quadrinhos brasileiros tem melhorado bastante, tanto pelo aumento de produção, quanto pelo aumento de qualidade. E muito disso se deve a uma forte produção de quadrinhos independente, que hoje no Brasil, representa 90% do que é publicado. Os quadrinhistas Edu Mendes, Will, Cadu Simões, Marcos Venceslau, Daniel Esteves e Flávio Luiz discutem se os independentes serão a solução para os problemas do mercado editorial.
Dia 24/10 (6ª feira), às 19h:
Bate-papo: As atuais mudanças e transformações dos Quadrinhos no Brasil.
O editores da HQM Editora conversam sobre a nova safra de autores, a produção de quadrinhos nacionais e como as editoras enxergam este mercado. Além disso, os editores Carlos Costa, Artur Tavares e Leonardo Vicente falarão sobre os próximos lançamentos da editora programados para 2008 e 2009. A mediação será feita pelo jornalista Paulo Ramos, do Blog dos Quadrinhos.
OFICINAS
Dia 25/10 (Sábado), das 12 às 15 horas
Oficina: Comics Power – uma nova metodologia de produção de quadrinhos
O cartunista e jornalista indiano Sharad Sharma desenvolveu a metodologia Comics Power (Poder das HQs), cuja proposta é mostrar que, através dos quadrinhos, todos podem auxiliar na mobilização social e na luta por direitos. Com esse método qualquer pessoa pode montar uma HQ a partir de sua história de vida. A dinâmica é simples e acessível à maior parte das pessoas, mesmo as que não sabem ler e escrever. Hoje, sua metodologia está presente no Sri Lanka, Finlândia, Moçambique e Brasil. Inscrições (11) 3579-2039. vagas limitadas.
Dia 25/10 (Sábado), das 16 às 18 horas
Oficina: A narrativa nos quadrinhos - Marcelo Campos
O que diferencia as Histórias em Quadrinhos de qualquer outra mídia são as ferramentas de linguagem específicas que criaram esta forma de expressão, aprimoradas através dos anos por centenas de artistas no que chamamos de narrativa ou storytelling. A intenção desta oficina é apresentar uma base desta estrutura de linguagem, seus símbolos gráficos e um pouco da evolução do que chamamos sintaxe. Inscrições (11) 3579-2039. vagas limitadas.
Dia 25/10 (Sábado), das 18 às 20 horas
Oficina de Fanzine - Will
Oficina com o ilustrador e designer gráfico Will. O objetivo desta atividade é analisar, através da teoria e prática, o processo de concepção das publicações de fãs. Analisando algumas das atuais publicações e também aquelas que fizeram a história do gênero, procuraremos vivenciar situações reais da criação deste popular veículo de comunicação. A intenção é oferecer instrumentos ao fanzineiro, futuro profissional dos quadrinhos ou da área editorial, para que ele possa criar e apresentar um material com conteúdo editorial e de informação coerentes e também com qualidade gráfica compatível com as atuais tecnologias de impressão. Com apostila. Inscrições (11) 3579-2039. vagas limitadas."
O Evento vai acontecer na FNAC Pinheiros, na Av. Pedroso de Morais, 858 - Pinheiros (SP)
Fone: (11) 4501-3000
A Entrada é franca!
Postado por Luiz Salles
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Postado por Luiz Salles
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Três
Postado por Luiz Salles
terça-feira, 8 de julho de 2008
No melhor estilo "salvem o planeta"


Postado por Luiz Salles
segunda-feira, 16 de junho de 2008
À Partir De...
É que, há algum tempo, me incomoda uma "saída pela tangente" do marketing varejista, que adora "apunhalar o consumidor pelas costas", ou "pegá-lo no contrapé", como diria algum goleiro por aí: o já famoso "à partir de".
Vou dar um exemplo de caso da "jogada" de marketing do varejo brasileiro: você vai até uma grande rede de hipermercados e se depara com uma prateleira de cd's. Chega perto e vê o precinho convidativo de R$12,00 (R$11,99, na verdade) pelos CD's, mas não repara que, acima do preço, obviamente fora do balão que o informa, em letrinhas miúdas, está o "à partir de", discretamente estampado.
Você remexe a prateleira em busca de um CD que preste (primeiro erro do ingênuo consumidor) e descobre que a prateleria, na verdade, deveria ser de "à partir de" R$19,00 (R$18,99), mas nem esquenta e continua procurando.
Quando você acha um CD que "não tem preço", e é exatamente aquele que você levaria, caso ele custasse R$11,99. Mas, escaldado que você é, você vai ao leitor de código de barras, que não funciona. Procura outro, geralmente do outro lado do mercado, e descobre que, caso levasse ao caixa, pagaria não menos do que R$32,00 (R$31,99). Larga o CD na sessão de bebidas, desapontado, e volta para casa.
Esta semana, que eu fiquei inteira sem postar aqui no Blog para tentar, em vão, realizar meu sonho da casa própria, me deparei com um site de uma construtora que se gaba de fazer "imóveis a preços que você pode pagar". Até aí, tudo bem: dependendo de a quem eles se dirigem, eles podem não estar falando comigo, certo? Pois bem: chafurdando no site, reparei que os apartamentos não tinham preço, apenas informavam, todos, que tinham prestações "à partir de" R$240,00.
O consumidor ingênuo (eu, por exemplo) se sente feliz com isso. Imagine você passar a pagar para alguém a metade do que você paga de aluguel e, ao invés de jogar esse dinheiro a um "fundo perdido", você investir em algo que será seu?
Animado, você quer logo falar com alguém e, logo, se vê conversando com um robô on-line, que só sabe dizer duas coisas: "todos os empreendimentos da Construtora ***** têm preços 'à partir de' 58 mil reais" e "para maiores informações, o senhor terá que conversar com um vendedor direto na loja da *****". Mesmo assim, você fica feliz, desmarca todos os seus compromissos (afinal, o que e mais importante do que a sua casa própria?) e marca com eles no sábado, às 16h.
Chegando à loja, você se anima com a classe social das pessoas que estão sendo cordialmente atendidas na loja: todas parecem receber menos que você. Você é prontamente atendido or um vendedor que não é o que marcou com você e fica sabendo das más notícias:
1. O apartamento não custa R$58 mil, mas R$90 mil. Os imóveis de R$58 mil ficam do outro lado da cidade, e lhe obrigariam a pegar dois trens lotados+ônibus para chegar no seu trabalho o qual, atualmente, você só anda dois quarteirões para chegar.
2. A sua renda mensal é a metade da exigida para o financiamento deste apartmento.
Agora, tudo isso poderia ter sido evitado com uma simples mudança de atitude da construtora. Ao invés de colocar que o imóvel (qualquer um deles) pode ser comprado com prestações "à partir de" R$240, ou informar, via atendimento eletrônico, que qualquer um dos empreendimentos tinha preços "à partir de" R$58 mil, colocar coisas menos simpáticas, porém, mais esclarecedoras, do tipo "prestações de acordo com a renda do comprador - rendas à partir de R$2 mil", ou "imóveis com preços entre R$58 mil e R$200 mil", ou, ainda, simplesmente colocar o preço do imóvel no site.
Isso não deveria nem precisar da tal "auto-regulamentação". É uma questão ética: tratar o seu consumidor com honestidade e respeito. Afinal, o cara que, como eu, vai até lá quebrar a cara, não vai poder MESMO comprar o imóvel, nem vai se mudar para o outro lado da cidade e pegar duas horas (no mínimo) de trânsito para ficar longe da família e do trabalho, só para ter seu imóvel (para isso, eu compraria algo em Santos, que tornaria vários aspectos da minha vida pessoal, incluindo conjugal e de saúde, muito melhores).
É só perda de tempo para o "não-comprador" e para o "não-vendedor", que poderia estar atendendo alguém que REALMENTE possa comprar o imóvel pretendido.
Faz um tempo que eu reclamo do "à partir de", mas, este final de semana, eu realmente perdi a paciência. Uma coisa é fazer isso com um CD, numa prateleira ruim, que vai fazer você gastar uns trocados a mais, ou não; outra coisa é você brincar com um sonho de uma pessoa e fazê-la quebrar a cara na frente da família.
Não sei qual é a regulamentação da publicidade em relação a isso, mas acho que é uma saída suja para evitar processos por propaganda enganosa.
Me corrijam se eu estiver errado.
Postado por Luiz Salles
terça-feira, 3 de junho de 2008
O estúpido e o extremamente inteligente
A história é a seguinte: O astro pop americano, que sempre se achou a maior referência artística do mundo desde Beethoven (apesar de fazer uma música pra lá de legal pra porra, o Prince nunca foi 1% do que ele acha que é), ao saber que a sua interpretação de "Creep", do Radiohead, feita em um show, foi parar no Youtube, mandou ao Google, através da diretoria de sua gravadora, uma ordem, seguida ao pé-da-letra, de retirar de seus sites toda e qualquer menção fotográfica, auditiva e/ou audiovisual de seus sites, alegando quebra de direitos autorais.
Até aí, vá lá, era de se esperar, vindo de quem veio.
Só que, aí, o baterista do Radiohead ficou sabendo do vídeo, e quis acessá-lo e, obviamente, não conseguiu. Contou pra banda e, todos juntos, liderados por Tom Yorke, soltaram uma ordem inversa ao Google, como que num "peraí, a música é minha e vai tocar na internet, sim!"
Até onde eu sei, a briga está na justiça.
É isso aí, Radiohead!
Depois dessa, eu até perdôo o último retrocesso de vocês!
Postado por Luiz Salles
"parênteses"
"Eu cavo, tu cavas, ele cava, nós cavamos, vós cavais, eles cavam... Não é bonito, mas é profundo."
tirado do blog http://franciskolwisk.blogspot.com/
Postado por Luiz Salles
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Programa Argentino, Humor Brasileiro e Muito Cérebro
Jornalismo? Humor? As duas coisas?
Pois é, o CQC: Custe o Que Custar, que passa na Band, às Segundas, às 22h, é, arrisco eu, o melhor programa da atual TV brasileira. Brasileira? A idéia do programa é argentina.
Não sei se você lembra daqueles caras que cuspiram na água do Parreira, nas eliminatórias da última Copa do Mundo. CQC.
A idéia é bem simples e ousada, ao mesmo tempo: fazer um programa jornalístico com muito humor, mas um humos ácido, contundente e de protesto.
Qual programa de humor, no Brasil, já foi até um bairro chique e chamou a polícia porque o bairro havia sido fechado? Que outro programa já fez um "teste de honestidade" e nos levou a pensar se temos, mesmo, moral para reclamar dos nossos governantes?
Talvez eu esteja exagerando, porque este programa me lembra muito as brincadeiras da época da faculdade (a galera, aí, se lembra do "HEIN?"), muito parecidas com o que os caras do CQC fazem. Os do PÂNICO, também, mas o CQC faz com muito mais estilo, mais cérebro, mais maturidade.
O PÂNICO é a brincadeira pela brincadeira, o CQC é a brincadeira um passo à frente, muito mais elaborada.
Mas acredito que valha, e muito, a pena ficar por uma hora em frente à telinha, sem fazer nada, sendo metralhado por muita política, humor, cultura e gargalhadas.
Um voto a mais para o "repórter inesperiente", que já tirou do sério gente do "gabarito" de Datena, Leão Lobo, Marcelinho Carioca e Gretchen, entre outros.
Fora o "proteste" e o "top five", impagáveis!
É a catarse no seu melhor estilo, do jeito que só a Televisão pode fazer, mas não vinha fazendo há anos, num programa argentino, mas, definitivamente, com seu "jeitinho brasileiro".
Postado por Luiz Salles
quinta-feira, 22 de maio de 2008
terça-feira, 20 de maio de 2008
O Pai do Rock
Postado por Luiz Salles
quinta-feira, 15 de maio de 2008
No Paper

Com exceção daqueles mais tradicionalistas, o público em geral, adicionado do não-público em geral (aqueles que não lêem nada em hipótese alguma), hoje, já prefere a Internet como fonte principal de conteúdo. A única mídia que ainda concorre com a internet é a televisão e, mesmo assim, a TV tem tido que se desdobrar para apresentar um conteúdo moderno, atrativo e, até, interativo para, ao menos, deixar de perder espaço para a "mídia pessoal".
Fato: é trabalhoso, caro e demanda tempo demais você buscar informação e conteúdo em mídias impressas com a agilidade e quantidade que se encontra na internet. Qualquer que seja seu interesse, seja informação em geral, informação segmentada, entretenimento, séries, vídeos, jogos, qualquer conteúdo que você procure, é certo que você ache na internet e possa ver na tela de seu computador.
Vou dar como exemplo algo bem próximo de mim, que é a revista em que trabalho: o nosso conteúdo on-line já é, há algum tempo, muito mais interessante que o conteúdo impresso. Tanto para associados quanto para anunciantes. Do lado dos associados, todo o conteúdo da revista, inclusive uma versão em tela idêntica à impressa, inclusive, com a mesma dinâmica, mais conteúdo exclusivo para a internet, que inclui uma infinidade de vídeos, possibilidade de interatividade com o conteúdo, um canal de compra-e-venda, acessoria on-line (a revista é para um público segmentado e profissional) e muito mais coisas, que só vão aumentar. Do lado do anunciante, há a possibilidade de muito mais espaços, dos mais variados, para anúncios muito mais atrativos e que, além de ter um novo formato e mais penetração, uma vez que o conteúdo da internet, dependendo do setor do site, não chega apenas para associados, há a possibilidade do canal direto, em que o leitor não precisa parar de fazer o que está fazendo para entrar em contato com o anunciante, uma vez que está num veículo muito mais dinâmico - e multi-tarefa por natureza -, através de link.
Há ainda o argumento do já modê "ecologicamente correto", no qual se diz que clientes estão deixando de comprar revistas impressas em prol do planeta. Fora a "crise dos alimentos".
Um problema que existe, ainda, é a falta de credibilidade da internet, uma vez que é um meio facilmente "burlável" e "falsificável", mas isso pode ser driblado pela credibilidade de veículos já existentes: uma vez que revistas e agências de notícias e televisivas já tinham um público pré-internet, os veículos "arrastariam" seu público e, depois, um público novo para seus sites.
Mas é fato, mesmo, que o futuro é a internet. Mais barata, flexível e cheia de possibilidades, o veículo que continuar achando que sua versão impressa é mais importante que sua versão on-line vai ficar para trás.
Postado por Luiz Salles
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Créu, Quadrado, Outros e o desabafo
Música?
Estava eu rondando blogs por aí, e senti que tinha que falar um pouco da mediocridade do público "musical" brasileiro. Cara, se eu quisesse abrir o "Frut Loops", o "Audition", escrever umas baboseiras ridículas (nunca escrevi, mas minha namorada é testemunha de como sou bom em criar essas idiotices no modelo que o mercado gosta), gravar, enfiar uma coisa em cima da outra e fazer o maior sucesso!
Aliás, por que eu não faço isso? Eu ganharia, aí, alguns milhares de reais, talvez milhões, e poderia fazer o que quisesse da minha vida, à partir daí. Fora, talvez, ter que enfrentar o estigma de pessoas como eu mesmo, que preferem pessoas que não se submetem ao ridículo na vida...
A história fonográfica popular brasileira prova que o povo gosta do grotesco, mesmo, mas sabe que isso é grotesco e, quando alguém que se submeteu a isso tenta não mais se submeter, está fadado(a) ao fracasso.
Mesmo assim, a fábrica do grotesco não pára, e está cada vez mais grotesca. Gretchen e Rita Cadillac eram grotescas, como muita coisa que passava pelo Chacrinha, mas não foram nada comparadas a É o Tchan (que chegou a se chamar Gera Samba), que não se compara às personagens Tiazinha e Feiticeira, que, por sua vez, não se comparam à Dança da Motinha (sic), ou o Funk do Tigrão, que não se compara à "grotesquice" da Dança do Créu, que já foi ultrapassada pela já "famosa" Dança do Quadrado.
Dentre uma ou outra "grotesquice" que citei acima, existem milhares de outras, algumas com duração considerável (temos que aturar os frutos do É O Tchan até hoje), outras, às vezes, graças a alguma intervenção divina (não tenho religião, mas isso não vem ao caso, agora), duram menos que uma semana.
Mas o fato é que, se existe a oferta, é porque existe uma demanda.
E é isso que me assusta!
Para haver a oferta tão abusivamente abundante, alimentada pelo mercado das revistas de mulheres nuas, "Brasileirinhas" em geral, Domingões, Legais ou não, Chacrinhas, Bolinhas, Elianas, Serginhos, Mallandros ou não e programas de humor em geral, precisa de uma demanda igualmente montruosa.
E isso explica porque não conseguimos nos manter alheios a essa "promiscuidade grotesca gratuita". Não é justo, eu sei, pois procuramos saber, sempre, de novidades do cenário alternativo de qualidade, nem sempre tendo sucesso, e ainda costumamos nos deparar com algum imbecil movido a "Mulheres-Melancia" que nunca ouviram falar em "Hitchhiker's Guide to The Galaxy" ou que nunca sequer escutaram um acorde de Jack White, ou pior, nunca ouviram falar de Queen, mas nós estamos facilmente vulneráveis a "Créus" e "Quadrados", gritados e "hinificados" pelos quatro cantos da sociedade, repleta de babacas donos de sons potentes em carros ridículos, ou mesmo sons não-potentes, mas que adoram obrigar os outros a escutar o que eles escutam, ou a programas de TV, retro-alimentados de "grotesquidão", que só vendem publicidade atraindo os mesmos fúteis que você encontra nas ruas, em barzinhos, ou em qualquer ambiente fechado, seja qual for o nível de graduação do indivíduo.
Tal cultura nacional resulta em pessoas que não concebem que "uma pessoa vá a um lugar escuro e, simplesmente, se sente em frente a uma tela enorme, durante duas horas, sem proferir uma palavra". Isso porque ela não sabe que o silêncio é a maior das sabedorias, que a cultura se adquire em silêncio e que, sabiamente, Romário já dizia que, caladas, algumas pessoas são "poetas" ou "poetizas".
Desculpem os neologismos.
Postado por Luiz Salles
segunda-feira, 5 de maio de 2008
A política em todas as suas proporções

Postado por Luiz Salles
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Decepção
Retomamos, hoje, para falar de uma decepção. Em matéria do G1, li que o Radiohead não mais repetirá o esquema do "pague quanto quiser", executado no álbum "In Rainbows", último da banda.
Para quem não sabe o que foi, a banda Radiohead, ano passado, rompeu o contrato com a gravadora e realizou, com a própria grana e as próprias pernas, o projeto de um álbum, que, ao ser finalizado, pôde ser baixado pelos fãs, via internet, na íntegra, pelo preço que quisessem pagar, até 100 Libras. Para quem ainda gosta da coisa fixa, tinha o box do CD, que custava 60 Libras, mais o frete.
Foi um sucesso: em poucos dias, para se ter uma noção, foram baixadas 1,2 milhões de cópias do álbum, estimando-se um faturamento superior a 10 milhões de dólares.
Pois é. Com nova assinatura, dessa vez com a gravadora XL Records, a banda diz que o "pague quanto quiser" serviu ao seu propósito, dentro de seu contexto, e que não servirá mais, afinal, o contexto, hoje é outro.
Desculpem, mas eu discordo.
Acredito que o sistema é o mais próximo do estimado "futuro ideal" da indústria cultural, uma vez que elimina intermediários (gravadoras) entre o público em geral e o artista, possibilitando maior criatividade e melhor preço às obras.
As gravadoras, sim, serviram ao seu propósito, mas, hoje, representam um mal à indústria fonográfica, uma vez que atingiram um "paradigma" a cada gênero musical, expelindo lixo atrás de lixo nas rádios, hoje reféns do "jabá" das mesmas gravadoras, e nas TV's, seja em programas de auditório, seja no formato vídeo clipe.
Espero que a atitude de "re-volta às origens" (a volta às origens do Radiohead havia sido o rompimento com a gravadora) tenha sido só do Radiohead, e que outras bandas, como Lobão, Prince e Nine Inch Nails não tomem, novamente, o mesmo caminho do Radiohead, ficando na cena independente, disponibilizando os álbuns para download (no caso do Lobão, CD em bancas de jornal) por muito tempo, ainda.
Postado por Luiz Salles
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Virada Sensacional
Iniciativa louvável de prefeitura da cidade que, além de fomentar o comércio no Centro, ainda traz muita cultura e diversão para esse povo que nem sempre consegue acesso a eventos culturais ou equipamentos municipais gratuitos de cultura.
Você pode escolher: são mais de 15 mil atrações em 24 horas de puro divertimento espalhados por toda a cidade, apesar de ter maior concentração no Centro Expandido.
Eu já escolhi as minhas.
Sábado, vou ao SESC Vila Mariana, assistir a um Teatro de Bonecos, que me pareceu muito interessante. Iria, também, em alguma dessas exibições de cinema na madrugada do SESC, mas vou ter que guardar as minhas energias (afinal, eu não sou "apenas" um blogueiro, mas também trabalho durante a semana inteira) para o Domingo, quando, à partir do meio-dia, vou acompanhar todos os shows do "Rock na República", começando com Cachorro Grande, passando por Arnaldo Antunes e Lobão, para finalizar com Ultraje a Rigor, esse último que começa às 18h de Domingo.
Legal, né?
Só pra citar, o "Rock na República", que acontece na Praça da República, não começa no Domingo, não. Ele começa no Sábado, às 18h e, entre outras atrações, terá Casa das Máquinas, às 21h30, Paul D'ianno (ex-vocalista do Iron Maiden, nos anos 80), à 1h da manhã, e Andreas Kisser e convidados, às 3h da manhã!
Se você tiver pique, aproveite!
Postado por Luiz Salles
terça-feira, 22 de abril de 2008
Isabella, o Big Brother e o Ibope
Numa época em que se vê que o Big Brother está dando mais audiência que a novela do horário nobre, vê-se que a classe média brasileira, maioria no País, quer ver, mesmo, o "circo da vida real". Aquele que você, antes, poderia ver, simplesmente, batendo papo com a vizinha de muro, mas que, hoje, teve o acesso restringido pela vida atabalhoada dos grandes centros.
A mesma classe média que não quer nem saber quantas crianças morrem de overdose nos sinais de trânsito da cidade, porque compraram cola com o dinheiro que conseguiram das esmolas que a classe média deu a elas. A mesma classe média cujos filhos financiam o tráfico nas favelas, e nem querem saber quantas crianças morrem baleadas na guerra constante entre traficantes, ou entre o tráfico e a polícia. Isabella é apenas mais uma entre tantas.
Claro que o assassinato sumário de uma menina de cinco anos, provavelmente pelo próprio pai, é horrendo e merece que investigações profundas sejam feitas até que se ache o culpado e, feito isso, que o mesmo pague com pena máxima (melhor que fosse a morte) pelo que fez.
Mas ficar duas semanas falando apenas disso, com direito a "flashes" ao vivo, de meia em meia hora do Domingo, sempre dizendo "daqui a pouco voltamos com mais informações" e voltando para dizer sempre a mesma coisa, cobrindo cada passo de cada um dos envolvidos no caso, transformando a mãe da menina numa popstar nacional, com direito a participação em show do feriado de Tiradentes é absurdo!
É simplesmente ridículo que um caso como este tome estas proporções, com tanta coisa mais importante acontecendo no País! É o velho "pão e circo", com direito a sangue e gladiadores, tomando sua velha função! E o povo cai como patinhos, afinal, não há nada melhor do que a boa e velha "fofoca" o que se passa na cabeça de um escritor de folhetim se tornou ultrapassado, diante da imprevisibilidade da final de um Reality Show. O que se dirá, então, quando o final deste Reality Show não depender, simplesmente, de ligações populares, mas de um estudo científico minucioso, do qual o povo não faça a menor idéia de como aconteça, mas que delicia os mesmos populares, quando um jornal sensacionalista reproduz a cena do crime?
Isabella é uma vítima, mas a maior vítima de tudo isso é o Brasil, que se encontra cego, ao tentar saber quem a matou, ao invés de se preocupar com o panorama geral da coisa, ou com outras coisas que estão acontecendo e que, essas sim, vão mudar, definitivamente, o curso da vida de todos.
Afinal, ninguém mais fala de aquecimento global (esse, sim, cutuca o traseiro fétido da classe média), etanol, Petrobrás, barreiras comerciais ou corrupção. A única coisa que está na boca do povo é Isabella.
Postado por Luiz Salles
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Saindo ligeiramente do assunto...
Postado por Luiz Salles
terça-feira, 15 de abril de 2008
Jumper, o review

"JUMPER" conta a história de um moleque anti-social, que era azucrinado na escola e que, de repente, descobriu que poderia ir a qualquer lugar que quisesse, desde que já o tivesse visitado antes.
O que você faria, caso isso houvesse acontecido contigo? Eu, e é bom lembrar que isso é um blog e eu emito a minha opinião única e exclusivamente pessoal, por aqui, faria EXATAMENTE o que ele fez. Se você assistiu o filme, sabe do que estou falando.
A personagem é bem construída, interessante, tem motivo e meios para fazer tudo o que faz no filme. O ator é bom, também, diga-se de passagem.
A ação do filme, frenética do começo ao fim, te prende direitinho, como todo Blockbuster deveria fazer, e nem sempre o faz ("O RETORNO DA MÚMIA" é o melhor exemplo disso, apesar de "AS PANTERAS: DETONANDO" estar mais fresco na cabeça de todo mundo, porque passou na TELA QUENTE), os diálogos são bons, o roteiro não tem pontas soltas. Muito bom, o filme.
Teve gente que assistiu comigo que discordaria do que eu falo das "pontas soltas", porque o filme passa por cima de um monte de coisa que poderia até explicar, mas o que eu digo é que o filme "não tem gorduras". "O que é isso?", você me perguntaria, e eu te respondo: o filme não perde tempo explicando, seja em diálogos, seja em flashbacks, coisas do tipo "como ele conseguiu esse poder". Nem pára pra mostrar ele roubando cadeirinha de praia e hot dog pra parar na cabeça da esfinge com as duas coisas. Pra que? Ele pulou, roubou, pulou de novo, sentou e comeu! Simples assim! E eunão preciso perder tempo mostrando isso!
Mas o filme tem seus pontos negativos. O vilão é mau-construído: Samuel L. Jackson merecia um papel mais bem-escrito; até dá um medo dele, ele é bravo e tal, mas falta um feeling a mais; e o par romântico é bem ruinzinho, além de demorar pra entrar na trama de verdade. Parece que o apego que ele tem por ela aparece de repente, e não é construído durante o filme. Além do quê, ô atrizinha ruim, hein? Bonita, mas ruim!
E tem a câmera, que fica o tempo todo na mão, balançando... num filme desses, rápido, dá enjôo. Pelo menos, me deu! Eu gosto, e muito, de câmera na mão, adoro os filmes do Lars Von Trier, mas acho que, pra esse filme, não funcionou.
Mas fica aí a recomendação: boas duas horas de divertimento. E pense bem antes de dar um pescotapa naquele nerdinho da sua sala.
Postado por Luiz Salles
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Um sonho que não se realizará
Semanas atrás, falei da minha banda favorita em todos os tempos, o QUEEN. Mas a realidade é que, apesar de eu realmente ser um fã do QUEEN e ser uma pessoa muito, mas MUITO, eclética, o som do QUEEN não é exatamente o que abunda entre as minhas bandas favoritas.
Vou dar um exemplo bem prático disso: Durante a minha adolescência, eu fui muito fã do PUNK ROCK; GREEN DAY, OFFSPRING, bandas contemporâneas a mim, RATOS DE PORÃO, REPLICANTES, muitas bandas dos anos 80, LEGIÃO URBANA, IRA, ULTRAGE A RIGOR, dentre as mais leves, mas, dos anos 70, mesmo, eu só conhecia três bandas: RAMONES, SEX PISTOLS e THE CLASH.
Até então, isso era mais do que o suficiente para mim. Nunca vou esquecer os buracos que me enfiei para ver bandas underground, ou, mesmo, o show do ULTRAGE que fui com meus amigos Xablim e Japa, sensacional, no qual a banda entrou às três da manhã e fez um show de uma hora e meia sem parar de tocar nenhum segundo, emendando vários sucessos com músicas dos RAMONES.
Mas eu cresci e, com isso, veio a paixão por livros cada vez maior (na adolescência, eu já lia bastante, mas não no ritmo alucinante que eu adquiri na faculdade) e, um belo dia, chega em minhas mãos o livro "MATE-ME, POR FAVOR: A HISTÓRIA SEM CENSURA DO PUNK".
O livro é maravilhoso, conta, com depoimentos daqueles que participaram, as histórias que fizeram nascer o gênero mais controverso do Rock and Roll na história, com muito sexo, drogas, álcool, noitadas, gente que se perdeu, gente que se achou, viagens sem dinheiro e o CBGB's.
Foi com este livro que eu acabei conhecendo o VELVET UNDERGROUND, o IGGY AND THE STOOGES e, a minha favorita das 3, THE NEW YORK DOLLS.
Postado por Luiz Salles
terça-feira, 1 de abril de 2008
O dilema de Superman

A decisão de Larson diz, ainda, que, baseado nesta decisão de 1999, a DC teria que pagar à família de Siegel metade de tudo o que lucrou sobre SUPERMAN de lá pra cá, sendo apenas necessário, agora, criar um discernimento sobre quais personagens e quais elementos relacionados ao SUPERMAN são de co-criação de Siegel ou não. Shuster não está envolvido no processo por não ter herdeiros.
Bacana, em termos. Nós que gostamos de fazer nossos rabiscos e criamos personagens, para criar contos, curtas, quadrinhos etc. passaremos a nos sentir mais protegidos com uma decisão como esta, criando uma jurisprudência (termo importantíssimo nos EUA) em território Americano, onde, sabemos, as empresas que publicam histórias em quadrinhos de autores empregados, especialmente a DC, haja visto o que vêm fazendo com Alan Moore e suas criações, gostam de se utilizar de criações destes profissionais e fazer o que bem entendem com elas.

Os autores, principalmente aqueles que criam títulos novos e geram conceitos e personagens e motes diferentes daqueles que estamos acostumados, precisam ser protegidos contra este tipo de coisa.
Mas existe um porém no caso SUPERMAN. Lá nos idos de 1938, Shuster e Siegel eram empregados da DETECTIVE COMICS, que viria a se tornar a DC que todos conhecemos, e, sob uma encomenda, criaram SUPERMAN para preencher a revista ACTION COMICS, que estava para ser lançada. Mesmo assim, depois que viu o sucesso da personagem, a editora resolveu COMPRAR OS DIREITOS sobre a mesma. US$ 130,00 foi a quantia pedida pela dupla de criadores e paga pela DETECTIVE COMICS à época.
"Ah, mas 130 dólares é muito pouco pelo que eles lucraram com SUPERMAN", diria qualquer um. E eu respondo: mas eles venderam. Venderam, e venderam bem, porque, hoje, os 130 dólares seriam uma faixa de 3 mil dólares, dadas correções monetárias, como inflação, etc.
Quando você cria uma personagem sob encomenda, para ser "mascote" de uma empresa, aparecer em peças publicitárias, ou mesmo quando um amigo te apresenta um argumento e você cria a personagem principal para ele criar o roteiro em cima, é mais ou menos isso que se cobra pelo serviço.
É como quando você vai comprar uma empresa (ou ações da mesma): se a empresa é pequena, tem pouca visibilidade, não tem filiais, etc. o preço é um. Se a empresa é grande, ou tem bom potencial de crescimento, tem penetração na clientela, tem know-how, lucratividade, o preço é maior.
Quando Shuster e Siegel venderam o SUPERMAN para a DC, a personagem era a empresa pequena, ainda. Quem o fez o que ele é hoje foi um sem número de roteiristas que passou pelo título do herói de lá pra cá.

Claro, e vou mesmo repetir, que a decisão tem dois lados, e o aspecto bom é muito válido, pois traz uma segurança a autores e criadores, que sempre estiveram desprotegidos da grande indústria, com excessão daqueles que preferiram publicar pela IMAGE, que, além de muito lixo, e algumas coisas boas, trouxe este aspecto positivo e essa discussão muito saudável à indústria.
Última observação: a decisão do juiz só vale para o território americano. O que a DC lucra com SUPERMAN ao redor do mundo é só da DC. Outra coisa: a decisão dá os direitos à família Siegel até 2013, e uma lei de 1975 protege os direitos da DC sobre a personagem "apenas" até 2033, quando SUPERMAN se tornará uma personagem de domínio público, ou o parlamento americano criará outra emenda prorrogando tais direitos, mais uma vez.
Postado por Luiz Salles
terça-feira, 25 de março de 2008
A realização de um sonho
Mas tem uma banda... uma, não... A BANDA de progressivo, que é a maior expressão da música em todos os tempos. Nem Beatles, nem Beethoven, nem ninguém, nunca tocou enm vai tocar meu coração com músicas como eles o fizeram.
QUEEN.
A voz inconfundível de Freddie Mercury, a bateria marcante de Roger Taylor, a guitarra virtuosa de Brian May e o baixo magistralmente tocado por John Deacon fizeram o que pode se chamar de A COMBINAÇÃO PERFEITA da música, e formaram a maior banda de Rock and Roll de todos os tempos.
Eu poderia ficar aqui, anos e anos, falando de Queen, mas preciso ir direto ao assunto: Eles voltaram!
Desde a morte de Freddy, em 1990, e a aposentadoria de John, em 89, o QUEEN não gravava nada inédito em estúdio: várias especulações sobre supostos substitutos de Freddie (nunca serão, nunca), como Robbie Williams e o próprio Roger Taylor assumindo os vocais, surgiram, mas nada se confirmava, até 2004.
Foi quando Paul Rodgers (que tem uma extensa carreira pregressa em algumas bandas e com carreira solo, mas que, confesso, de nada conheço e nunca tinha ouvido falar anteriormente) aceitou o convite da banda, e eles saíram em turnê. Mas, até agora, isso era só uma turnê para os fãs matarem as saudades do QUEEN, pra escutar as músicas antigas e tal, mas este ano, eles lançam um novo álbum do QUEEN, e com músicas inéditas e com Paul nos vocais.
Foi aí que resolvi ir atrás e escutar o cara.
E me surpreendi. O cara é bom. ÓBVIO que ele não é o Freddie (nunca será, nunca), mas o cara tem uma voz poderosa. Em certos momentos, por não ter a voz de Freddie, ele parece um tiozão cantando uma música country qualquer, mas, na maioria dos momentos, principalmente nos tons mais altos, ele é muito bom mesmo!
E a melhor de todas as notícias: assim que eles saírem do estúdio e lançarem o novo álbum, está nos planos deles virem para a América Latina, destino que ainda não foi agraciado pela "Queen + Paul Rodgers Tour".
É a realização de um sonho de infância, para mim, e, podem ter certeza, eu estarei lá.
Por enquanto, avaliem por vocês mesmos o desempenho do novo vocal, e confirmem a excelente forma dos membros ainda não aposentados da banda:
E confiram, ainda, o primeiro single inédito:
Postado por Luiz Salles
segunda-feira, 24 de março de 2008
Rapidinhas
Warren Ellis é gênio.
Constantine 2 - No mesmo site, mas em outra coluna, a Comic Reel, que Keanu Reeves não fará uma continuação de CONSTANTINE. Me chamem de louco, mas é uma grande pena.
Grande Alegria - Marcelo Yabu, não o conheço pessoalmente, mas ele foi aluno do meu professor de desenho, vai estrear com uma série de desenho animado no Discovery Kids, chamada "PRINCESAS DO MAR". Fico feliz, pelo mercado de animação brasileiro e pelo fato de uma pessoa com as mesmas origens que eu estar conseguindo sucesso num mercado que é o que sempre quis fazer.
Eu nunca fui um entusiasta de animação, muito menos 2D, mas ainda estou longe de ter, nos quadrinhos, o mesmo sucesso que Yabu tem nas animações. Um dia, eu chego lá.
Muito sucesso para ele!
Postado por Luiz Salles
Três é bom demais!
Este fim-de-semana foi algo que eu poderia chamar de um fim-de-semana produtivo. Não contente por estar longe da civilização e não podendo me inteirar das coisas que acontecem hoje, me aproveitei da boa vontade de Aline, amiga de minha namorada, que alugou nada menos que quatro DVD's para o feriadão, e assisti três dos mesmos, deles, nenhum eu havia assistido.

Olha: é daqueles filmes que te prendem do começo até o fim. A família protagonista do filme é de um carisma sensacional: o supergênio/gay/suicida, a menininha feia e barriguda, que sonha em ser miss, o adolescente revoltado que fez voto de silêncio para entrar na escola de pilotos da Aeronáutica, o avô pervertido, o pai, que esconde seus fracassos por trás de uma "teoria do vencedor" e a mãe, que tenta administrar tudo isso, sem muito sucesso, para o bem da verdade.
Achou ruim? É que você não assistiu ao filme, ainda. Ao levar a pobre garotinha para o concurso de Miss Sunshine, a família vai passando por poucas e boas (só se for pra você, mané, que fica rindo do filme, porque, pra família, é uma desgraça atrás da outra), que vão mostrando que "ir levando", apesar de tudo, não é um talento só brasileiro.
Aliás, é disso que o filme tem cara: roadie movie brasileiro, dirigido por um Walter Salles sarcástico e cheio de humor negro.
Destaque para a dancinha no final, que, se eu tivesse visto no cinema, teria me obrigado a sair da sala, passar no guichê e pagar a entrada de novo, porque é um show à parte.
Sensacional!

A narrativa é um pouco confusa. Não que não dê para entender a história, nada disso, a história é até bem simples: conta a saga de uma garotinha filha de pais muito pobres, que a vende para uma "cafetina" (e as aspas não poderiam estar melhor empregadas, mas eu peço perdão ao leitor, pois não sei o real termo que deveria ser usado no momento) e, apesar de muitos percalços, a garota acaba se tornando a mais cara Geisha de sua cidade até o então momento histórico.
Chega até a ser emocionante, a história, mas o roteiro é cheio de pontas soltas e chega a ser até desapontante, principalmente pelos meios que ele usa para tentar amarrar essas pontas, sem muito sucesso.
Destaque para a atuação da protagonista, que nem japonesa é, mas já havia se mostrado uma boa atriz em "O TIGRE E O DRAGÃO".

Hugh Grant faz um ex-integrante de boyband dos anos 80 (estilo A-HA) decadente, que precisa, desesperadamente, compor letra e música do novo "hit" da mais badalada cantora pop da atualidade, pra ver se salva sua carreira. Só que ele não é bom letrista; e é aí que surge Drew Barrimore, uma "babá de plantas" (na verdade, uma escritora fracassada), que acaba trombando com ele e compondo a música.
O filme todo é uma crítica ao mercado de música, que não dá real valor às pessoas de talento, desdenha de quem um dia já fez muito sucesso e dá demasiado valor a pessoas que não têm a menor profundidade, mas se escondem por trás de máscaras de elementos intelectualizáveis.
Boa pedida, mesmo!
Postado por Luiz Salles
quarta-feira, 12 de março de 2008
Rapidinhas
ROCKETEER - Faleceu, no último dia dez, Dave Stevens, famoso por ser um dos grandes artistas de TARZAN, criador de ROCKETEER e desenhista dos eternamente famosos "pin-ups" de BETTY PAGE, musa inspiradora da mocinha de sua publicação. É com muito pesar que todos nós que trabalhamos e amamos quadrinhos damos uma notícia dessas.
LYING IN THE GUTTERS - A badalada coluna, fonte fidedigníssima de informações da indústria americana de quadrinhos, diz que são fortes os indícios de que o roteiro que está sendo escrito para o filme WONDER WOMAN seja um plágio...
Encrenca da boa, essa, não?
O mesmo site diz que está esquentando a discussão entre Grant Morrison e Brian Bendis, que insinua que CRISE FINAL só termina em 2012, já que os (existentes) atrasos de Morrison são muitos. O colunista, porém, defende o roteirista escocês, mostrando toda a movimentação e todos os artigos vendáveis que a DC está aproveitando para lançar nas lacunas deixadas pelo escritor, faturando muito com tudo isso.
É o mercado.
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Junebug

Me surpreendi imensamente. E pro bem!
Olha, como já iniciei nesse "review", a minha expectativa era pífia pelo filme. E, pelo meu histórico, é aí que eu assisto a grandes filmes. O plot tem tudo pra ser um "Teen Movie", mas o roteirista se mostrou tão bom que, com muito sarcasmo e diálogos inteligentes, transformou tudo num filme "cult" e engraçado.
Os atores, sem comentários: a reação dos pais da JUNO quando ela conta que está grávida é a melhor coisa do filme. É a velha história do "pouco é muito". Ao invés deles surtarem, eles mantém a calma na frente da menina e encaram outros problemas mais graves como coisas mais simples de se resolver... Sensacional!
Tecnicamente, não há o que dizer do filme. Até porque, não assisti nas condições ideais: era uma projeção digital, que, provavelmente, significa que o filme perdeu, pelo menos, 2 gerações a mais do que devia, mas eu achei exótico o fato do filme ser extremamente vermelho, contrariando o que hollywood geralmente prega de manter o verde sempre em destaque. Mas, fora isso, a mesma perfeição técnica hollywoodiana de sempre.
Duas horas e dez reais bem gastos, pra quem tiver carteirinha de estudante na paulicéia desvairada.
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quinta-feira, 6 de março de 2008
Notícia de última hora
E isso foi um "CARAMBA" de fã, mesmo!
No Blog oficial do filme "WATCHMEN", Zack Snyder colocou as primeiras fotos de algumas das principais personagens do filme.
Pra quem leu, sensacional! Pra quem não leu, dê, ao menos, uma folheadinha na revista, que você verá o porquê da empolgação!
Postado por Luiz Salles
Rapidinhas
Eu sei que eu sempre fui contra o pré-julgamento de qualquer coisa, mas, por melhor que o ator Taylor Kitsch possa se sair no papel de Gambit, ele nunca vai ficar à altura da história de Remy LeBeau.
Montanha Russa de THE DARK KNIGHT - Cara, que da hora. É nessa hora que eu queria morar em New Jersey, Illinois ou Massachussets, que seja. É nessas três cidades que vão estar as três unidades da DARK KNIGHT COASTER. E dizem, ainda, que ela vai ter cenas exclusivas de Harvey Dent (futuro Duas Caras)!
Que inveja desses americanos!
Diamond em cheque - De acordo com o Blog LYING IN THE GUTTERS, a distribuidora Diamond vem sendo erroneamente criticada por, em cima da hora, ter decidido não distribuir uma HQ sobre Davi e Golias. As críticas seriam porque a distribuidora estaria cometendo discriminação, já que a história se trata de um conto religioso. Mas, olhando o histórico da distribuidora, que já distribuiu vários quadrinhos religiosos, bíblicos, inclusive, o colunista, muito confiável, acha que o problema foi apenas a péssima qualidade do material.
Sei que isso não interessa muito a nós, brasileiros, reféns da Chinaglia, mas é só pra mostrar que, apesar de eu ser um crítico ostensivo de qualquer forma de preconceito, acho que, algumas vezes, o preconceito parte da parte "discriminada".
COLÓQUIO CIENTÍFICO NA ECA - Aproveitando que estamos falando de quadrinhos, vale iniciar, aqui, uma campanha pelo comparecimento de interessados em estudar a arte seqüencial mais a fundo: no prédio da ECA-USP, o Professor Doutor Waldomiro Vergueiro, do curso de Biblioteconomia, media um Colóquio Científico sobre o assunto, onde se debate sobre livros teóricos e muito da prática dos quadrinhos do mundo todo. Geralmente, a reunião é na primeira sexta-feira do mês e, neste dia 08/03 não será diferente. É entregue, sempre no colóquio seguinte, um certificado de participação a quem vai.
O Colóquio também é transmitido ao vivo via internet, mas ficarei devendo, aqui, o link de acesso.
Quem sabe no próximo mês, não?
Postado por Luiz Salles
"And The Oscar Goes To..." (por mais clichê que isso pareça)
Bom, primeiro, gostaria de dizer que, fora "PIRATAS DO CARIBE", não assisti nenhum filme indicado ao Oscar deste ano. Posso estar até cometendo uma injustiça, posso ter até assistido alguma das animações, mas o fato é: este ano, com a greve dos roteiristas, os filmes que restaram para ser indicados esperaram tal fato para se lançarem no mercado internacional de baixo retorno, já que não valeria a pena lançar um filme chamado "JUNO", cuja Star System Star de maior gabarito é a brava e retumbante Jenniffer Gardner, no Brasil sem a famosa frase "Indicado a" ou "vencedor de 'X' Oscars". Ridículo.
Outra coisa que é boa de frisar é que, quem me conhece, sabe que eu nunca dei a mínima pro Oscar. Nunca mesmo. "CORRA, LOLA, CORRA" não ganhou nenhum Oscar. "PULP FICTION" só ganhou "Melhor Roteiro Adaptado" porque não tinha jeito, o roteiro do filme é primoroso. Mas não me lembro de "BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS" ter ganho nada. Viu? Eu nem comecei a citar muitos dos meus filmes preferidos e já provei que um, dois três ou vinte Oscars colocados no Pôster do filme não provam se ele é bom, ruim ou meia-boca.
O que vale, mesmo, é o senso estético ou o famoso "gosto pra filmes" de cada um. E, no preço que está o cinema em São Paulo, pegue um DVD bem legal, de preferência aquele clássico que você ainda não teve oportunidade de assistir, ou aquele filme que nem saiu no cinema aqui no Brasil, com atores desconhecidos, na locadora, coloque ele no aparelho que está ligado à sua LCD 42'' que dizem ser HDTV, mas nem isso ela não é, mas, de acordo com alguns autores, é mais do que o suficiente pra deslumbrar as suas humildes pupilas, chame a sua namorada e curta muito a noite, que você ganha mais do que esperar acabar o DOMINGO MAIOR pra assistir uma cerimônia pra lá de muito chata.
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Traillers, since I´ve got nothing to write about today
Cara, esse filme promete.
Principalmente se eles REALMENTE mostrarem um TONY STARK arrogante, mulherengo e alcoólatra.
E esse, então...
Só não curti o esquema do "Indiana Aranha", mas passa, se o filme for tão bom quanto aqueles que eu cresci assistindo.
Postado por Luiz Salles
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Urso de Ouro
Este sábado, TROPA DE ELITE foi premiado com o Urso de Ouro, prêmio dado ao "melhor filme", eleito pelo júri do Festival de Cinema de Berlim.
No mínimo curioso, se você ler as críticas feias ao filme pela escola européia na semana do festival. Chamaram o filme de "facista" pra baixo, dizendo que ele incitava a violência policial e passava uma idéia ultra-direitista ao público.
Não era por menos: o filme foi exibido em sua premiére com legendas deturpadas, e a produção teve que arrumar, às pressas, fones para que fosse feita uma tradução simultânea, para que os críticos entendessem o filme.
O diretor, José Padilha, não acreditava de maneira alguma que o filme pudesse vencer o festival. Ledo engano. Duas horas depois dele dar uma declaração dizendo que a chance era zero, ele recebia o prêmio, agradecendo ao júri pela inspiração e compreensão.
Justo,. apesar de eu saber que existiram filmes melhores este ano, feitos no Brasil. Mas não "O ano em que meus pais saíram de casa".
Postado por Luiz Salles
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Fest Comix em Março!!!
Será nos dias 07,08 e 09 de Março de 2008 no Centro de Eventos São Luís.
Haverá muitas atrações e muitos, mas MUITOS quadrinhos com descontos e preços especiais!
Desde formatinhos da Abril, por R$1,00 até o livro de desenho e roteiro da DC Comics, por R$89,90 (o preço de mercado é por volta de R$120,00!!!)!
Vale a pena conferir!
Se eu não estiver viajando, com certeza estarei lá!
Postado por Luiz Salles
Dica legal pra caramba
DINAMITE E RAIO-LASER.
Cara, passei a noite inteira me divertindo com as historinhas desses dois. Muito inventivas e engraçadas!
Destaque para o episódio #7, da mesa de RPG.
Postado por Luiz Salles
Falando no Coringa...
Assista a este Trailler:
Legal, né?
Agora, assista a este:
Sentiu, né?
Sensacional!
Apesar da triste morte de Ledger, acho que ainda dá pra se divertir vendo THE DARK KNIGHT.
Postado por Luiz Salles
Pra calar a boca da imprensa marrom
HEATH LEDGER NÃO TIROU SUA PRÓPRIA VIDA DE PROPÓSITO.
Para quem não entende palavras amenas, o cara NÃO SE SUICIDOU. Na autópsia, a polícia encontrou resíduos de analgésicos, remédios contra a ansiedade (dentre eles o Valium) e pílulas para dormir, todos prescritos por médico(s).
A porta-voz dos legistas, Ellen Borakove, disse que Heath morreu "como resultado de uma intoxicação aguda, pela ação combinada" dos medicamentos.
Isso é para a imprensa marrom aprender a não tomar conclusões precipitadas e a não dar notícias antes da hora. Só porque o cara era um ator em ascenção, todos concluíram que ele havia se suicidado, como tantos outros.
Às vezes, as pessoas têm problemas de saúde, sabiam? Nem todos são "mau-caráter" ou "fracos que não suportam a fama excessiva".
Lembro-me que, à época, todos tomavam como certa a hipótese de suicídio. Poucos, incluindo quem vos escreve, defenderam o ator.
Postado por Luiz Salles